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TERCEIRO ATO: VIOLÊNCIA VELADA

Neste terceiro momento, enquanto nos preparávamos para construir a campanha para o lançamento do Dia Internacional da Mulher em 2018 da Secretaria Cidadã, vimos em nossas pesquisas que o tipo de violência mais denunciado e perceptível, a agressão física, fazia parte de um ciclo de violência ainda maior, envolvendo violência psicológica.


Mesmo que as mulheres em Goiás estejam cada vez mais conscientes e denunciando cada vez mais, motivo que leva a índices tão alarmantes, as denúncias acontecem apenas quando há violência física. Muitas ainda estão envolvidas em um processo de dominação e violência psicológica de seu parceiro afetivo. Quando não são agredidas fisicamente, elas não se reconhecem como vítimas.


Levantamos que entre os motivos que levam as mulheres a não denunciar ou a não reconhecer a violência estão: ameaças pelo agressor, dependência financeira, vergonha, medo, e até esperança de que o agressor mude.


Todo esse processo envolve idas e vindas, avanços e recuos, tentativas e desistências, formando um ciclo de violência cujo início muitas vezes não é percebido. 1ª fase: a construção da tensão no relacionamento; 2ª fase: a explosão da violência – descontrole e destruição; 3ª fase: a lua-de-mel – arrependimento do(a) agressor (a).


Por isso, quanto antes identificarmos a violência, melhor. É preciso quebrar o ciclo, não aceitando desculpas, como receber flores.


Com essa mensagem, enviamos para as funcionárias da Secretaria cartões divulgando a data sem a desculpa das flores. Durante o lançamento da campanha, os discursos da Secretária e da Primeira-Dama repercutiram a discussão, acrescentando conteúdo para o debate iniciado nas ativações já publicas nas redes sociais da Secretaria.

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