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SUMÁRIO

O objetivo inicial do projeto era celebrar o Dia Internacional da Mulher e a Parada LGBT de Goiânia por meio da Secretaria Cidadã do Governo de Goiás.


As datas já fazem parte do cronograma anual da Secretaria, mas naquele momento, nossa estratégia era aproveitar o tema da 22ª Parada LGBT de Goiânia – Lesbofobia é crime, para fazer uma conexão com o Dia da Mulher. Juntas, as celebrações tocaram em uma das feridas mais emergentes do Estado: a violência contra as mulheres.

Abordamos o assunto de forma gradativa entre 2017 e 2018. Primeiro, falamos sobre o desrespeito ao lugar da mulher na sociedade, uma violência aparentemente sutil. Segundo, sobre a invisibilidade das mulheres lésbicas, uma violência pouco falada. E terceiro, sobre o ciclo de violência física e psicológica contra a mulher, uma violência velada.


A comunicação do projeto contou com ativações nas redes sociais da Secretaria, filmes, cartão, evento de lançamento, banners web e out of home.


Na tentativa de despertar esse debate em um contexto carente de espaço e recursos para grandes projetos, meu trabalho como planejamento foi essencial para estabelecer a ligação entre as mensagens dos três eventos, potencializando seu alcance e resultados.

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Case: Services

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Segundo dados de janeiro de 2018, Goiás está em 2° lugar no Brasil em casos registrados de violência contra as mulheres.


Mulheres pretas e pardas são as que mais sofrem com a violência. A situação fica ainda pior nos casos das mulheres lésbicas. Os números se dissolvem nas estatísticas relativas à violência contra a mulher e à violência contra lésbicas, gays, travestis e transexuais. Não há um estudo completo e específico relativo às mulheres lésbicas.


No quesito representatividade, apenas 15% dos parlamentares das câmaras municipais em todo o Estado de Goiás são mulheres.


Para completar, uma pesquisa mostra que 58,5% dos entrevistados concordam totalmente (35,3%) ou parcialmente (23,2%) com a frase "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".

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VIOLÊNCIA EM 3 ATOS

Nem toda violência pode ser registrada em números. Muitas mulheres são vítimas de violência e não estão cientes disso. Há casos de violência física que resultam em agressão, mas também há violência psicológica, verbal, violência patrimonial, violência de gênero, violência sexual, violência simbólica.


Nessa situação, os números de violência contra a mulher podem ser ainda maiores. Uma vez que nos casos em que a própria vítima não identifica violência, não há denúncia, ou seja, não há estatísticas.


Chegamos então ao ponto crucial do projeto e insight estratégico apresentado por mim, como planejamento: representar esses diferentes tipos de violência por meio dos eventos de divulgação do Dia Internacional da Mulher e da 22ª Parada LGBT de Goiânia, tendo como porta-voz a Secretaria Cidadã, maior responsável, no âmbito do Estado de Goiás, pela promoção de políticas sociais e atividades voltadas para as mulheres.


O projeto compreendeu ações de comunicação que, em conjunto, incentivaram esse debate durante o Dia Internacional da Mulher em 2017, a 22ª Parada LGBT de Goiânia – setembro de 2017, e o Dia Internacional da Mulher em 2018. Para cada situação, exploramos um tipo de violência contra a mulher. 3 momentos. 3 causas. 3 violências.

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RESULTADOS

Impactamos cerca de 1.000 usuários nas redes sociais seguidores da Secretaria Cidadã, mesmo sem impulsionamento.


O evento de lançamento do Dia da Mulher em 2018 também foi divulgado no jornal com maior circulação do Estado: O Popular.


Entendemos que nosso projeto representou a retomada de um debate fundamental para a inclusão e defesa dos direitos das mulheres. Mesmo que o tema violência contra a mulher já tenha sido explorado em outras ocasiões, foi a primeira vez que recebeu esse olhar em nossa região.


Tentamos abraçar a causa em diferentes contextos, abrindo mão de um olhar viciado sobre a questão. Mais que resultados numéricos, nosso projeto é uma luz que desperta no fim de um túnel cercado por valores tradicionais.


Ao mesmo tempo, arriscamos tratar de um assunto complexo em um cenário de mercado com poucos cases conhecidos nacionalmente. Talvez eu seja a primeira profissional de planejamento nascida e atuando profissionalmente em Goiânia-GO a se inscrever na Categoria Planning do Young Lions.


Em Goiás, o planejamento de comunicação começa a se destacar agora. É com entusiasmo que reforço esse posicionamento almejando o título de Young. E isso é só começo, pois já estamos pensando em novos debates dessa natureza para os próximos eventos da Secretaria Cidadã.

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EQUIPE DE ESTRATÉGIA E CRIAÇÃO

Amanda Pacheco (Mídia)
Bruno Lopes (Direção de Criação e Planejamento)
Carla Carneiro (Direção de Arte)
Carolina de Melo (Redação)
Larissa Carneiro (Redação)
Lidiane Medeiros (Atendimento)
Lênio Filho (Atendimento)
Nathália Carneiro (Planejamento)
Natássya Coelho (Mídia)
Sarah Marques (Planejamento)
Tássia Cintra (Planejamento)
Wesley Silva (Direção de Criação)

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